Angelus
“Maria, espelho de santidade, ajude-nos a ser cristãos sinceros!”
Esta foi a oração do Papa no Angelus dominical. A sinceridade foi o centro de sua reflexão, inspirado no Evangelho do dia, em que Jesus conta a história do vinhateiro e dos seus dois filhos. Um é sincero ao dizer que não vai trabalhar, mas depois muda de ideia. Já o outro mente que vai só para não discutir com o pai.
Segundo Francisco, o dilema não é tanto a resistência em ir trabalhar na vinha, mas a sinceridade, ou a falta dela, diante do pai e diante de si mesmo: “Na verdade, nenhum dos dois filhos se comporta de maneira impecável, um deles mente, enquanto o outro erra, mas permanece sincero”.
À luz destes ensinamentos, o Papa convida os fiéis a olharem para si mesmos e questionarem:
“Diante do esforço de viver uma vida honesta e generosa, de me comprometer de acordo com a vontade do Pai, estou disposto a dizer 'sim' todos os dias, mesmo que isso custe? E quando falho, sou sincero ao confrontar Deus sobre minhas dificuldades, minhas quedas, minhas fragilidades? E quando eu digo 'não', eu volto atrás? Devemos conversar com o Senhor sobre isso. Quando cometo um erro, estou disposto a me arrepender e refazer meus passos? Ou faço vista grossa e vivo usando uma máscara, preocupando-me apenas em parecer bom e decente? No final das contas, sou um pecador, como todo mundo, ou há algo corrupto em mim? Não se esqueça: pecadores sim, corruptos não.”
“Maria, espelho de santidade, ajude-nos a ser cristãos sinceros”, finalizou o Pontífice.
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🔸Jornal Borges
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